Estes fundos, segundo uma nota do BAD, visam melhorar o acesso a serviços de saneamento sustentáveis e resistentes ao clima nas cidades costeiras de Benguela, Baía Farta, Catumbela e Lobito, com uma população total de 1,4 milhões de habitantes.
O projecto faz parte da Estratégia de Longo Prazo Angola 2050 para promover infraestruturas e serviços de água e saneamento sustentáveis e resistentes ao clima.
"O saneamento gerido de forma segura é essencial para uma sociedade saudável e produtiva e a decisão do Governo de Angola de investir mais recursos no saneamento é uma medida arrojada", considera o BAD.
O projecto visa o fornecimento de infraestrutura de saneamento para assegurar o tratamento eficaz das águas residuais e das lamas fecais e melhorar a recolha e eliminação dos resíduos domésticos. As escolas e as unidades de saúde da zona do projeto receberão assistência para adquirir instalações sanitárias modernas.
"O projecto abrange igualmente o reforço das capacidades de jovens profissionais e técnicos como campeões do sector do saneamento. No seu conjunto, reforçará a resiliência das comunidades e aumentará a capacidade dos prestadores de serviços", lê-se na nota do BAD, que já tinha emprestado ao Governo angolano 123,7 milhões de dólares para o projecto de apoio institucional e de sustentabilidade à prestação de serviços urbanos de abastecimento de água e saneamento nas províncias do Bengo, Cunene, Cuanza Sul, Namibe, Lunda Norte, Lunda Sul e Cabinda.