Em dois anos, de 2019 a 2021, o Banco de Poupança e Crédito (BPC) deixou de ter na sua folha salarial 1.014 colaboradores, saindo dos 4.896 trabalhadores para os actuais 3.882 funcionários, representando uma quebra de 21%.

Grande parte das saídas está relacionada com o processo em curso de optimização do capital humano que a instituição bancária tem desenvolvido, observou o Novo Jornal no relatório e contas de 2021.

Só entre 2020 a 2021, deixaram de constar da folha salarial do BPC 576 efectivos, sendo 225 por extinção do posto de trabalho, 158 por mútuo acordo, 110 por via de despedimento disciplinar, 17 através de reformas antecipadas, para além de mais de 70 por falecimento e reformas, assinala o documento.

Banco gastou mais de 40 mil milhões Kz em salários e outras remunerações

Durante o ano de 2021, só em salários e outros ordenados, o BPC aplicou 40,4 mil milhões de kwanzas para todos os colaboradores, contra os 42,3 mil milhões injectados no ano anterior, representando uma quebra de 1,8 mil milhões de kwanzas.

Deste valor, quase 34,4 mil milhões de kwanzas serviram para a remuneração dos empregados, quando em 2020, para o mesmo fim, foram disponibilizados 39,2 mil milhões de kwanzas.

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