Estes dados foram apresentados esta quinta-feira,12, pelo Ministério do Interior (MININT), ao Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e aos órgãos que intervêm na administração da Justiça no País, que analisa a situação do contrabando de combustível em Angola, apurou o Novo Jornal.
Segundo o MININT, dos mais de 7 milhões de litros de combustível apreendidos, mais de dois milhões são de gasolina e mais três milhões são de gasóleo, enquanto os restantes são de petróleo iluminante.
Conforme o MININT, nestes 11 meses do ano foram apreendidos mais de 85 mil bidões de combustíveis.
Quanto às detenções, os órgãos de investigação do Ministério do Interior, SIC e DIIP, detiveram, em todo o País, 1.710 cidadãos, que resultaram de igual número de participações.
O Zaire continua a ser a província angolana com mais casos de contrabando de combustível, segundo as autoridades policiais, que avançam que só nos últimos 11 meses do ano, 1.200 cidadãos, entre nacionais e estrangeiros, foram detidos.
O MININT diz que o contrabando de combustível no País causou prejuízos aos cofres do Estado, em 11 messes, acima dos mil milhões kz.
Segundo Ministério do Interior, o fenómeno do contrabando de combustível tem provocado lucros milionários aos contrabandistas que comercializam o produto nos países vizinhos: RDC, Zâmbia e Namíbia.
Contas feitas pelo MININT, só em lucro os contrabandistas teriam seis vezes mais do que o prejuízo causado ao Estado.
O Ministério do Interior apresentou estes dados ao CSMJ, e aos órgãos que intervêm na administração da Justiça, esta quarta-feira, onde esta corte suprema da justiça analisa a situação do contrabando de combustível em Angola.