Nesta mais recente avaliação, o fundo aponta para um arrefecimento acentuado do crescimento económico em Angola, que previa ser de 3,5% em Fevereiro para apenas 0,9% agora respeitado ao ano corrente.
Comoo justificação para este declínio, o FMI aponta a diluição da capacidade de produzir petróleo, o que contrasta com o recente boom nos preços da matéria-prima nos mercados internacionais, como pode ver nos links em baixo nesta página.
Neste documento, o FMI vai mais longe que nunca na acidez das recomendações ao dizer que o Executivo angolano tem de estar ciente da urgência de resolução de alguns dos bancos nacionais ou mesmo a sua liquidação, especialmente quanto aos "mais problemáticos".
Esta foi a primeira avaliação do Fundo após o programa de assistência financeira a Angola e as indicações são duras, como se vê pela forma como quer ver soluções rápidas para a banca e nota criticamente a fragilidade do sector petrolífero, o baluarte da economia nacional, que está há anos em queda na sua capacidade de produzir, tendo caído quase 800 mil barris por dia em pouco mais de uma década.