Designado "Matriz Energética de Angola, Diversificação e Ganhos Associados", o documento, publicado recentemente pela PRODEL, clarifica que os 30 megawatts de produção eléctrica à base de fontes verdes são provenientes das províncias de Malange, Bié, Moxico, Kuando Kubango, Cunene, Huíla, Lunda Norte e Zaire.

Os projectos em funcionamentos são exclusivamente ligados à produção de energia solar fotovoltaicos e limitam-se à iluminação pública, ao fornecimento em escolas primárias e secundárias, a hospitais públicos e postos de polícia. No total, a implementação destes projectos somou mil milhões de kwanzas, segundo a PRODEL.

Os números estão visivelmente aquém das necessidades de consumo e da perspectiva do Governo até 2025. Segundo a Estratégia Nacional para as Energias Renováveis para os próximos sete anos, o Governo pretende criar 500 aldeias solares, produzir 100 MW de energia eólica, 80 MW em central térmica na cidade do Luena, província do Moxico.

Ainda no âmbito das projecções, a Estratégia Nacional para as Energias Renováveis 2025 prevê alcançar 800 Megawatts de produção, com destaque para a biomassa (500 Megawatts) e 300 Megawatts para cada uma das restantes fontes: vento, sol e mini-hídricas.

Noutra perspectiva, a actual matriz energética de Angola apresenta 3.330,12 Megawatts de fonte hídrica e 1.878 Megawatts de fonte térmica, ainda de acordo com a PRODEL.