Há quem lhe chame "elefante branco". Para os que estão deste lado, Angola tem necessidades mais prementes a resolver, pelo que um novo aeroporto, ainda por cima com custos da construção acima dos dois mil milhões de dólares, não deveria ser prioridade. Os que defendem o contrário, entretanto, avisam: um aeroporto é mais do que um local onde decolam e aterram aviões. É a oportunidade de o País se transformar numa espécie de playmaker do comércio mundial, com múltiplos ganhos em impostos e o resto, até porque, recordam, "o caminho mais rápido entre a Ásia e a América do Sul passa em cima de Luanda".

É em meio a este puxa-daqui-puxa-dali sobre o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, que o Novo Jornal, num exaustivo dossiê que preenche quase 60% das páginas desta edição, apresenta um minucioso raio-X ao sector aeroportuário do País. E para já, em termos numéricos, temos uma média de quase três infra-estruturas por província, se dividirmos os 49 aeroportos e aeródromos pelas 18 regiões que compõem Angola. Há, entretanto, uma má notícia: apenas 26 dessas estruturas registam alguma actividade que se possa considerar regular.

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