A posição surge numa informação divulgada pela construtura, na sequência da primeira assembleia- geral da empresa realizada em Luanda, conforme deliberado após a aquisição da maioria do capital social por accionistas angolanos.

A reunião, que se realizou na terça- feira 8, na capital angolana, aprovou a "expansão da empresa", confirmando o plano de negócios 2015-2019 apresentado pela Comissão Executiva da construtura, presidida por Joaquim Negrita Fitas, e que "reafirma o foco na África Central como pólo de crescimento".

A Comissão Executiva defende que este "reposicionamento estratégico e geográfico" visa "acompanhar o inevitável e positivo crescimento desta região de África onde a Soares da Costa opera há décadas e cujo conhecimento, quer do terreno, quer tecnológico, vai permitir a realização de importantes obras com benefícios imediatos para as populações envolvidas".

Na mesma informação, a Soares da Costa refere que participaram nesta assembleia geral, em Luanda, além dos principais accionistas daquela 'holding', "convidados de especial importância para o desenvolvimento da empresa", como os bancos Atlântico, Millennium BCP e Caixa Geral de Depósitos.

A construtura, de origem portuguesa, anunciou a 19 de Fevereiro deste ano que Angola passa a "centro estratégico" do grupo e que África será o "mercado prioritário" na construção, tendo os accionistas nomeado Joaquim Fitas como novo presidente da Comissão Executiva da empresa.

A informação transmitida na altura à Lusa dava ainda conta que Luanda torna-se o "centro estratégico do negócio" da empresa e que a "nova orientação passa também pela captação de novos contratos de engenharia e pela redução de custos". O empresário angolano António Mosquito mantém-se como presidente do Conselho de Administração, enquanto Joaquim Fitas e António Gomes Mota são vice-presidentes deste órgão. Integram ainda o Conselho de Administração Paulo Leal, Daniel Pinto da Silva e Fernando Nogueira.