"A Sonangol traçou uma estratégia para travar a especulação do preço do gás de cozinha durante a quadra festiva. Será retirada a licença a todos os distribuidores que fizerem retenção do produto, nos seus armazéns, para provocar a escassez", disse António Jorge, director de distribuição da Sonangol, citado pela Rádio Nacional de Angola.

"O gás será acessível para todos. Especulação é um trabalho da polícia. Não haverá falta de gás", acrescentou, salientando que já estão estudados mecanismos para fazer a injecção pontual do produto em zonas onde for identificada a escassez do gás de cozinha.

Segundo apurou o Novo Jornal, quando se aproxima a quadra festiva regista-se a escassez do gás de cozinha em vários pontos da cidade de Luanda e no País em geral, facto que preocupa a população pela carência que já está a ser acentuada.

Segundo a população, quando há pouco gás abre-se espaço para o oportunismo.

Segundo os relatos de alguns citadinos, algumas agências priorizam comercializar as poucas garrafas às revendedoras e estas, por sua vez, compram o produto pelo valor de 1200 Kwanzas e revendem a partir dos 2.500 Kwanzas, podendo mesmo chegar aos 3.500 Kwanzas.