A TAAG diz em comunicado que o acordo cria "condições para cooperação ao nível de fornecimento de aeronaves no futuro" e actualiza algumas premissas do Memorando de Entendimento celebrado entre as partes.

Este acordo, segundo a companhia aérea nacional, vai "ao encontro dos interesses da TAAG em obter um ajustamento de preços de serviços mais favorável e alinhado ao contexto actual do mercado da aviação comercial a nível internacional".

De acordo com a TAAG, a dívida foi gerada sobretudo durante a fase de pandemia, "que afectou a actividade das companhias aéreas a nível global e agravou a dívida a fornecedores".

A frota da TAAG é composta por seis Dash 8-Q 400, sete Boeing 737-700, três Boeing 777-200 e cinco Boeing 777-300.

Em Julho, a companhia de bandeira nacional anunciou que iria juntar seis A220-300 à sua frota para reforçar a operacionalidade nas rotas de médio curso, a partir de 2023 e até 2024, através de um contrato celebrado em leasing - ALC (Air Lease Corporation), estando previsto que cinco cheguem já no 1º semestre do próximo ano o que, segundo a TAAG, vai permitir maior operacionalidade regional em simultâneo com a abertura do novo aeroporto de Luanda, Agostinho Neto, previsto para ser inaugurado em 2024.

Na altura não foram revelados detalhes sobre este negócio, incluindo o investimento total do Estado, ainda detentor de 100% do capital da empresa mas que deixará de o ser em breve se for cumprido o plano para a sua privatização, inicialmente de forma parcial.