Três semanas após a inauguração, o Complexo de Produção de Gasolina da Refinaria de Luanda voltou a fazer parte do discurso de João Manuel Gonçalves Lourenço, agora no contexto da campanha eleitoral, quando se discute, sobretudo em círculos com técnicos que estiveram no projecto, a existência de lacunas no domínio da protecção corrosiva e falta de vontade política para mais um passo na estratégia de empoderamento dos nacionais na indústria petrolífera.

Se há, como se vem assistindo, um Presidente da República satisfeito com a materialização de um dos eixos para acabar com a dependência externa em matéria de derivados do petróleo, não é menos verdade que surgem focos de preocupação face a aspectos ligados à segurança e integridade física dos funcionários.

Em nota distribuída à imprensa, a SONANGOL diz que a ENI, sua congénere italiana, esteve na supervisão técnica, mas não apresenta outros intervenientes, como é o caso do empreiteiro.

Poucos angolanos saberão que técnicos nacionais optaram por abandonar a obra em protesto contra o que chamam de incumprimento de normas internacionais na instalação do equipamento importado da Índia.

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