Falando à imprensa, para lançar o Workshop sobre O Cidadão, A Família e a Igreja que acontece hoje no município de Chipindo, a responsável considerou que as pessoas já estão muito mais sensíveis nesta questão de acabar com a violência, até as próprias vítimas já se predispõem em denunciar.
Deixou de haver a cultura do silêncio, já se fazem denúncias com consciência, no sentido de que a violência é um fenómeno destrutivo e já se ouve falar sobre isto entre pais e filhos, sublinhou a entrevistada.
Para ela, ainda assim é necessário mais amor, mais diálogo e entrega, em vez do uso da força no sentido de danificarmos o próximo.
Ainda falta muito, é um trabalho contínuo e que requer muita paciência. Devemos ser persistentes e conjugar forças, não nos podemos cansar de sensibilizar e divulgar valores, pois sem estes não conseguiremos acompanhar o desenvolvimento que o país toma, defendeu a socióloga.
Fátima Viegas considerou que a comunicação social também tem um papel relevante no resgate de valores, porque constitui um elemento de socialização e se partir-se deste princípio, estes devem começar a procurar programas educativos.
Grande parte dos chefes de família trabalha, e deixam os seus filhos com pessoas que não têm meios para poder educar e ficam entregues a televisão e à rádio, portanto, estes devem aproveitar estes momentos para passar mensagens com conteúdos mais educativos, sugeriu.
De acordo com Fátima Viegas, o Gabinete para a cidadania e sociedade civil que dirige não trabalha apenas para os militantes do MPLA, mas para toda a sociedade e embora não se vejam resultados imediatos, na medida em que se trabalha com pessoas, o importante que está-se a consciencializar indivíduos para que adoptem normas que dignifiquem a pessoa humana, para o bem do desenvolvimento do país, pois o aspecto social é muito importante.
Ressaltou que já há cidadãos que falam sobre cidadania, o respeito pela pessoa humana e é nesta base que considera que o trabalho do Gabinete para Cidadania e Sociedade Civil do MPLA está a ser positivo.
Angop