O Cumbre Vieja, um dos vulcões mais activos do arquipélago espanhol no Atlântico, começou a expelir lava há mais de três meses mas a sua actividade, a mais destrutiva de sempre, acabou, nos últimos dias, por descer de intensidade.
O director do Plano de Emergência Vulcânica das Ilhas Canárias, Júlio Pérez, foi quem garantiu publicamente que a actividade deste vulcão estava terminada e que é agora tempo de iniciar os trabalhos de reconstrução das estradas e dos equipamentos públicos destruídos pela lava ao mesmo tempo que os privados vão poder fazê-lo igualmente, sejam casas sejam negócios, com apoio do Governo autónomo das Canárias e do Reino de Espanha.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, escolheu o Twitter para classificar este momento como a melhor prenda de Natal para os espanhóis.
"O meu grande reconhecimento aos habitantes de Palma e a garantia de que vamos ontinuar a trabalhar juntos para reconstruir a ilha de La Palma e reparar os danos da erupção", disse o chefe do Executivo de Espanha na rede social.
Pelo menos 10 anos vão decorrer até que a ilha volte totalmente ao seu normal, admitem os especialistas, se, advertem, o Cumbre Vieja não retomar a sua actividade entretanto.
Para já, as autoridades admitem ser fundamental manter o cuidado devido aos gases que ainda se soltam das entranhas da terra, que podem ter efeitos severos na saúde das populações.
O desabamento de terras é outros dos perigos à espreita na zona de actividade vulcânica.
Está por apurar se os quase 50 hectares acrescidos ao território das Canárias poderá influir na área marítima sob domínio directo de Espanha no Atlântico.