Milhares de manifestantes estão há vários dias em protesto no Chade para exigir a saída de cena de Mahamat Idriss Deby, filho do antigo Presidente Idriss Deby, morto numa emboscada de guerrilheiros, que assumiu o poder há 18 meses, logo após a morte do pai.
As cidades abrangidas pelo recolher obrigatório são a capital N"Djamena, Moundou e Doba, conforme anunciou o primeiro-ministro depois de as forças de segurança terem reprimido com extrema violência os protestos populares que exigem a saída do poder de Mahamat Deby e a restauração da normalidade democrática com a realização de eleições livres.
Os disparos fatais feitos pela polícia chadiana tiveram lugar na quinta-feira, especialmente nas duas cidades mais populosas do Chade, país que vive actualmente uma grave crise social, política e económica.
Esta mortandade de civis foi fortemente condenada pela comunidade internacional, com vigor redobrado pela União Africana e pela ONU, com pedidos veementes de respeito pela vida das pessoas e pelos Direitos Humanos, exigindo forte contenção das forças de segurança.