A comitiva de Cyril Ramaphosa aterrou em Varsóvia para se deslocar de comboio até à capital ucraniana, Kiev, estando prevista uma visita de cortesia do Chefe de Estado sul-africano ao seu homólogo polaco Andrz Duda, o que veio de facto a sucede mas não sem que antes os elementos integrantes tenham sido obrigados a ficar largas horas dentro do avião por falta de autorizações de desembarque.
Entre as várias repercussões deste episódio, sobressaem as acusações de racismo por parte das autoridades polacas, tendo mesmo um elemento das entourage da segurança de Ramaphosa divulgado um vídeo nas redes sociais onde descreve uma situação que poderia ter tido consequências diplomáticas sérias.
No entanto, mais de 20 horas depois, a comitiva desembarcou, e alegadamente, foi encontrado um consenso para passar à frente deste episódio em nome do interesse superior desta deslocação.
Depois de Varsóvia, o Presidente sul-africano segue para Kiev, onde estarão outros Chefes de Estado, da equipa de seis que integra esta missão, embora nem todos vão estar presentes, devido a problemas locais ou casos de doença, como foi a situação do ugandês Yoweri Musevini, que apanhou Covid-19.
A equipa africana de Chefes de Estado conta com a África do Sul, Comores, Azali Assoumani, que acumula com a liderança de turno da União Africana, Senegal, Macky Sall, e Zâmbia, Hakainde Hichilema, tendo o Egipto e o Congo-Brazzaville enviado representantes.
Esta missão (ver links em baixo nesta página) está a decorrer já há 24 horas e deve terminar esta fase de contactos presenciais em Moscovo, neste fim-de-semana.
Os media ocicentais relatam que foram ouvidas explosões em KIev durante esta visita dos dirigentes africanos, provocadas por um ataque russo.