Na frente de combate, segue a ofensiva russa com ganhos admitidos até pelos ucranianos, mas, e isto deve ser dito para que quem ainda se informa sobre o decurso desta guerra que já está quase a chegar a um ano de duração - a 24 de Fevereiro - pelos media tradicionais não se deixe enganar, a propaganda, de um lado e do outro, é de tal monta, que a única verdade que sobressai é que todos mentem... e cada vez mais.
Facto que se pode provar e que têm firewall à prova da propaganda é que a reunião dos ministros da Defesa da NATO, a aliança ocidental liderada pelos Estados Unidos e que é o suporte vital, em financiamento e material de guerra, ao esforço de guerra ucraniano, reuniu esta terça-feira na sede da União Europeia, Bruxelas, com grande expectativa, alimentada por Kiev e pelos seus principais aliados, Polónia e Reino Unido, de que ali seria discutido e aprovado o envio de F-16 para a Força Aérea ucraniana, agora praticamente inexistente...
Mas não foi isso que aconteceu... pelo contrário, o que Zelensky ouviu foi que nenhum dos grandes países da NATO, dos EUA à Alemanha, da França ao Reino Unido, admitiram o envio de aviões de guerra ocidentais, o que contrasta com severidade com as promessas iluminadas dos europeus quando o Presidente ucraniano, há cerca de uma semana, esteve no Parlamento europeu a ouvir os lideres da União Europeia, Ursula von der Leyen (presidente da Comissão) e Joseph Borrell (chefe da diplomacia) ou o presidente do Conselho, Charles Michel, prometerem apoio "até onde for preciso" e sem limites...
Com mais este flop para digerir, Zelensky aproveitou da melhor forma aquilo que, embora escasso, e muito longe das expectativas, saiu do encontro de Bruxelas, que foi a promessa de fornecimento de munições para as suas antiaéreas e artilharia que o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse que estavam praticamente acabadas nos paióis do país, e ainda com o reassumir do já conhecido compromisso do envio dos carros de combate pesados, Leopard-2, alemães, dentro de dois a três meses, ao que tudo indica, e dos M1 Abrams, norte-americanos, que só devem chegar, se tal acontecer, no final de 2023...
Washington falou, está falado...
O anúncio decepcionante para o regime de Kiev foi feito pelo Secretário da defesa dos EUA, Lloyd Austin (na foto, à conversa com o sg da NATO, Jens Stoltenberg), que disse, de forma seca: "Não tenho, hoje, quaisquer anúncios a fazer sobre entrega de aviões de guerra!", o que contrasta claramente com as suas palavras proferidas ao longo de 2022, de que os EUA e os seus aliados querem "a derrota da Rússia no campo de batalha".
Austin disse ainda que estão a decorrer esforços para cumprir com aquilo que foi prometido já a Kiev, como as munições, "tanques" e lança-foguetes de longo alcance, embora estes estejam, segundo os media norte-americanos, em stand by e em risco de deixarem de fazer parte da lista de armas a enviar para a Ucrânia, que é muito pouco face às necessidades do país cujas forças militares enfrentam neste preciso momento uma ofensiva russa concentrada no Donbass (Lugansk e Donetsk) e, aparentemente, limitada a estas geografia, ao contrário do que se esperava, que essa força compressora avançasse ao longo dos 1.200 kms de linha da frente...
O responsável pela Defesa do Reino Unido, que equipara aos EUA e à Polónia enquanto mais forte apoiante do esforço de guerra contra Moscovo, incentivando os ucranianos a lutarem nem que seja até ao último homem, Bem Wallace, admitiu que "nem agora, nem nos próximos meses, ou, provavelmente, anos, serão enviados caças de guerra ocidentais para a Ucrânia".
Este revês para Kiev é, no entanto, mais difícil de justificar por parte de Londres, porque foi o então primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, entretanto caído em desgraça, que foi a Kiev implodir as negociações de paz entre ucranianos e russos, prometendo a Zelensky todo o armamento e dinheiro que fosse necessário para derrotar a Federação Russa.
Provavelmente, como apontou o analista militar da CNN Portugal e da RTP3, major general Agostinho Costa, serão os britânicos e os norte-americanos que, agora, mais que todos os outros, mais terão de explicar ao Presidente da Ucrânia este reposicionamento face ao envio de aviões para Kiev...
A razão para manter os F-16 em terra...
... é, no entanto, fácil de explicar, como avançou o especialista militar major general Carlos Branco, e que passa por não ser possível enviar esses aviões para a Ucrânia sem lhes permitir usar bases na Polónia ou Roménia, que são países da NATO, como retaguarda.
E com os caças a executar missões na frente de guerra ou na retaguarda russa, e depois reabastecer nas bases dos países da NATO seria o mesmo que uma declaração de guerra da NATO à Federação Russa, por constituir participação directa nas hostilidades, levando o mundo, directamente e sem paragens para reanalisar, para uma devastadora guerra mundial.
Uma guerra mundial entre EUA, e aliados, com a Rússia, como os Presidentes Joe Biden e Vladimir Putin disseram logo em Março de 2022, seria o mesmo que abrir as portas do inferno que é uma confrontação nuclear entre as duas maiores potências globais em arsenais atómicos...
Mas é igualmente verdade que este recuo, pelo menos recuo aparente, da NATO em fornecer aviões de guerra e, também, segundo o site do norte-americano Politico, os misseis de longo-alcance, aparece num momento em que o Kremlin, através do seu porta-voz, Dmitri Peskov, tem vindo a sublinhar que Moscovo já não tem dúvidas de que a NATO é uma "organização hostil" à Rússia.
Peskov, que é visto como a voz mais próxima de Putin no Kremlin, disse mesmo que face à indubitável constatação de que a NATO tem uma postura cada vez mais hostil a Moscovo, com a procura de robustecer a cada dia que passa essa hostilidade, "a Federação Russa vai tomar medidas" face a esse evoluir da situação, de forma a criar garantias contra essa hostilidade da organização militar ocidental.
Washington apanha boleia do Congresso...
... para reduzir a exposição da Administração Biden à fornalha ucraniana onde os EUA estão a queimar recursos financeiros e militares que lhes começam a fazer evidente falta em casa.
E isso é cada vez mais claro na forma como os media norte-americanos, que raramente traçam estes caminhos sem a conivência da Casa Branca ou do Pentagono, começam a divulgar notícias de que a Administração Biden já não tem a impetuosidade marcial que manteve ao longo de 2022, onde o estandarte dizia" "Pela Ucrânia até onde for preciso".
E Joe Biden, para não ficar mal junto do seus aliados europeus, especialmente a Polónia, onde vai estar nos próximos dias, para marcar o 1º anos de guerra, está a aproveitar a perda da maioria na Câmara dos Representantes, a câmara baixa do Congresso, onde os Republicanos, já claramente em pré-campanha para as Presidenciais do próximo ano, se têm posicionado contra a forma ilimitada do apoio dos EUA aos ucranianos.
Como noticiou esta quarta-feira a Associated Press (AP), o apoio dos norte-americanos à política de apoio "até onde for preciso" de Joe Biden, como as sondagens mais recentes o demonstram à evidência, tem estado a decrescer com vigor nas últimas semanas, e isso tem-se reflectido no restante noticiário, onde fontes não identificadas da Administração norte-americana têm -se desdobrado a passar a ideia de que está em curso uma redefinição dessa políticsa em Washington.
"De força privada, elementos próximos de Joe Biden têm dito aos governantes ucranianos que há um limite para a paciência dos congressistas", que estão agora divididos depois de os republicanos terem conquistado a maioria dos Representantes, noticiou ainda a AP.
Alias, os lideres republicanos da Câmara dos Representantes já avisaram a Casa Branca que acabou o temo da aprovação de olhos fechados dos pacotes de ajuda a Kiev, como sucedeu ao longo de 2022.
Ainda segundo a agência AP, que, recorde-se, é, enquanto cooperativa formada por outros media do país para fornecer conteúdos, a mais próxima fonte oficial nos média norte-americanos, uma sondagem recente mostra que 43% dos norte-americanos não confia na capacidade de Biden para gerir o dossier Ucrânia, enquanto apenas 19% confiam e 37% admitem alguma confiança.
Até ao momento, os EUA já aprovaram 113 mil milhões USD em apoio militar, humanitário e económico à Ucrânia, quando internamente lidam com uma das mais graves crises económicas da última década, devido à forte inflação, risco de recessão e degradação das condições sociais de milhões de famílias...
A distracção...
... para ofuscar esta provável nova realidade, com a reunião da NATO, os media estão agora, quase em exclusivo, focados, focados ou na tragédia do sismo na Turquia e na Síria, com o número de mortos a cavalgar para os 50 mil, segundo a ONU, ou nos balões chineses que estão a ser abatidos sobre os Estados Unidos, alegadamente porque, ao contrário do que alega Pequim, serão aeronaves espiãs, com, de repente, dezenas de casos a surgirem sobre os céus do Canadá, de novo nos EUA, mas também no Reino Unido... ou na China...
"Tudo não passa de manobras de distracção fabricadas pelos EUA para tirarem a atenção pública das decisões políticas erradas de Washington", veio agora dizer Edward Snowden, o mais famoso dos denunciadores que quase fez colapsar a NSA, a agência secreta norte-americana de recolha de dados a partir das telecomunicações globais, mostrando ao mundo os métodos ilegais que esta usava (?) para recolher informação...
Esta cortina de fumo que está a ser levantada para desviar as atenções das opiniões públicas levou mesmo o bilionário Elon Musk, o "senhor Tesla/Space X", a dizer que está a decorrer uma caça a OVNI"s, comummente vistos como objectos voadores não-identificados de origem extraterrestre...
"Não, não são alienígenas, era bo que fossem, mas não são extraterrestres... é apenas pánico gerado artificial e propositadamente para desviar a atenção dos media com questões de segurança nacional relacionadas com os balões da treta em vez de problemas sérios na economia norte-americana ou a sua política militar, como a destruição dos gasodutos nord stream, no Mar Báltico".
Sobre esta questão da destruição dos gasodutos nord stream 1 e 2, que ligavam a Rússia à Alemanha e à restante Europa ocidental, a Administração Biden foi agora encostada às cordas com a divulgação de uma investigação feita pelo prestigiado jornalista norte-americano, vencedor de um Pulitzer, Seymour Hersh, que aponta os EUA como tendo colocado as bombas e feito explodir aquela linha vital de fornecimento de gás aos europeus a partir da Rússia.
Apesar de os EUA terem já negado de forma categórica terem estado na génese das explosões que a 26 de Setembro, a corroborar as alegações de Seymour Hersh estão as declarações do próprio Presidente Joe Biden, que em finais de 2021 disse que os EUA tinham os meios para fechar aqueles gasodutos e ainda da sub-Secretária de Estado, Victoria Nuland, que, no dia das explosões, foi apanhada numa gravação a dizer ao seu chefe, Antony Blinken, que o problema já estava resolvido, quando ainda nem sequer tinha sido noticiada a explosão.
Isto, sob um pano de fundo cheio de... ar
O primeiro balão, segundo o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, que foi abatido há cerca de 10 dias, era, seguramente de origem chinesa, levando mesmo ao cancelamento da esperada visita oficial de Blinken a Pequim, embora Pequim mantenha até hoje a versão de se trata de um balão meteorológico...
Mas o curioso é que, depois deste primeiro "OVNI", foram divulgadas notícias de vários objectos não-identificados com as mesmas características sobre o Canadá, sobre a América do Sul, no Reino Unido... e mesmo a China veio agora denunciar que detectou um balão espião norte-americano sobre o seu território...
Alguns foram já abatidos por aviões de guerra norte-americanos, sendo que Kirby veio admitir que ainda não se sabe a quem pertenciam três dos "OVNIS" abatidos...
E quando o pânico entre a opinião pública norte-americana começava a inflamar, com os media a alimentar o fogo desse pânico, incluindo com as tiradas bizarras de Elon Musk, de que se trataria de extraterrestres, o Secretário da Defesa (ministro da Defesa) Lloyd Austin, sentiu-se na necessidade de vir a público garantir que estes objectos não constituem uma ameaça para as populações civis nem são uma ameaça militar.
Entretanto, na frente...
... é a Rússia que ganha terreno, que domina as operações de avanço, sendo já bastante claro que as forças de Moscovo deram o tiro de partida para a grande ofensiva que vinha a ser anunciada há semanas, depois de terem chegado ao leste da Ucrânia, especialmente às regiões separatistas - anexadas formalmente pela Rússia em Outubro de 2022 - do Donbass (Donetsk e Lugansk) mais de 350 mil homens mobilizados em Setembro do ano passado, e um volume considerável de novo armamento, incluindo os recentemente modernizados blindados pesados T-90, os helicópteros de ataque, o mais testado Ka-52 e o estreante Mi-28 NM, além de novas peças de artilharia, como os superpesados morteiros de 240 mm, que tem sido apresentado pelos media russos como uma das estrelas da artilharia de Moscovo, ou as dezenas de blindados ligeiros BMPT Terminator.
Este caudal de poder ofensivo russo, com todos os analistas a admitirem que as forças ucranianas, além do desgaste em meios humanos - volumoso e trágico dos dois lados - está a perder quase toda a sua capacidade blindada, bem como a artilharia pesada, como os canhões norte-americanos M777 ou os franceses Caeser, estão quase todos fundidos no campo de batalha, só poderá ser contrabalançado com a chegada de centenas de novas peças de artilharia ocidental e os esperados "tanques" alemães Leopard-2, porque os Made In USA não deverão chegar até ao fim deste ano, além dos foguetes de média distância para uso nos sistemas móveis HIMARS...
Segundo o analista militar major-general Agostinho Costa, esta guerra pode estar a ser jogada com o tempo a servir, como poucas vezes aconteceu na história dos conflitos, como elemento estratégico preponderante, porque, neste momento, devido à superioridade russa, a Ucrânia está a "perder a guerra".
O especialista militar admite que os russos optaram por uma estratégia de atrição, desgastando os meios humanos e equipamento ucraniano, à medida que vão avançando em postos fulcrais, como Bahkmut, no Donetsk, ou, mais a norte, em Lyman, estando a exaurir progressivamente a espinha dorsal da artilharia e dos blindados ucranianos.
Isso mesmo parece ter percebido o Presidente polaco, que, nesta entrevista ao Le Figaro, vem agora admitir que se o novo equipamento ocidental não chegar à Ucrânia em escassas semanas, "tudo estará perdido para Kiev" e para os seus principais aliados.
A resposta de Moscovo chegou pela porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, que foi às redes socias dizer a Andrezj Duda que com ou sem novo material ocidental, a Ucrânia "não poderá mudar o curso inexorável deste conflito".
"Kiev e os seus aliados ocidentais estão condenados à derrota", disse, acrescentando, citada pela Russia Today, que "mais armas para a Ucrânia só vai piorar as coisas para os ucranianos" e que "o arrependimento é a única saída para os ocidentais" no quadro deste conflito.
E, para piorar o cenário para Kiev, o chefe do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky, Igor Zhovkva, veio a público admitir que as unidades de combate ucranianas estão "com os paióis de munições a zero" por causa da intensidade dos combates das últimas semanas...
Contexto da guerra na Ucrânia
A 24 de Fevereiro de 2022 as forças russas iniciaram a invasão da Ucrânia por vários pontos, tendo o Presidente russo dito que se tratava de uma "operação militar especial", sublinhando que o objectivo não era (é) a ocupação do país vizinho, condição que evoluiu depois para a anexação de territórios no Donbass mas também as regiões de Kherson e Zaporijia, mas sim a sua desmilitarização e desnazificação e assegurar que Kiev não insiste na adesão à NATO, o que Moscovo considera parte das suas garantias vitais de segurança nacional.
O Kremlin critica há vários anos fortemente o avanço da NATO para junto das suas fronteiras, agregando os antigos membros do Pacto de Varsóvia, organização que também colapsou com a extinção da URSS, em 1991.
Moscovo visa ainda garantir o reconhecimento de Kiev da soberania russa da Península da Crimeia, invadida e integrada na Rússia, depois de um referendo, em 2014, e ainda a independência das duas repúblicas do Donbass, a de Donetsk e de Lugansk, de maioria russófila, que o Kremlin já reconheceu em Fevereiro, tendo acrescido a esta reivindicação as províncias de Kherson e Zaporijia, depois da realização de referendos que a comunidade internacional, quase em uníssono, não reconhece.
Do lado ucraniano, a visão é totalmente distinta e Putin é acusado de estar a querer reintegrar a Ucrânia na Rússia como forma de reconstruir o "império soviético", que se desmoronou em 1991, com o colapso da União Soviética.
Kiev insiste que a Ucrânia é una e indivisível e que não haverá cedências territoriais como forma de acordar a paz com Moscovo, sendo, para o Presidente Volodymyr Zelensky, essencial o continuado apoio militar da NATO para expulsar as forças invasoras.
A organização militar da Aliança Atlântica está a ser, entretanto, acusada por Moscovo de estar a desenrolar uma guerra com a Rússia por procuração passada ao Exército ucraniano, o que eleva, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, o risco de se avançar para a III Guerra Mundial, com um confronto directo entre a Federação Russa e a NATO, que tanto o Presidente dos EUA, Joe Biden, como o Presidente Vladimir Putin, da Rússia, já admitiram que se isso acontecer é inevitável o recurso ao devastador arsenal nuclear dos dois lados desta barricada que levaria ao colapso da humanidade tal como a conhecemos.
Esta guerra na Ucrânia contou com a condenação generalizada da comunidade internacional, tendo a União Europeia e a NATO assumido a linha da frente da contestação à "operação especial" de Putin, que se materializou através de bombardeamentos das principais cidades, por meio de ataques aéreos, lançamento de misseis de cruzeiro e artilharia pesada, e com volumosas colunas militares a cercarem os grandes centros urbanos do país, mas que agora está concentrada no leste e sudeste da Ucrânia.
Na reacção, além da resistência ucraniana, Moscovo contou com o maior pacote de sanções aplicadas a um país, que está a causar danos avultados à sua economia, sendo disso exemplo a queda da sua moeda nacional, o rublo, que chegou a ser superior a 60%, embora já tenha, entretanto, recuperado.
Estas sanções, que já levaram as grandes marcas mundiais a deixar a Rússia, como as 850 lojas da McDonalds, a mais simbólica, abrangem ainda os seus desportistas, artistas, homens de negócios, a banca e grande parte das suas exportações, ficando apenas de fora o sector energético, do gás natural e em pate do petróleo..
Milhares de mortos e feridos e mais de 5,5 milhões de refugiados nos países vizinhos da Ucrânia são a parte visível deste desastre humanitário.
O histórico recente desta crise no leste europeu pode ser revisitado nos links colocados em baixo, nesta página.