Este problema surgiu com o colapso do sistema nacional de produção de oxigénio existentes nos hospitais face ao que já está a ser encarado como uma dramática incapacidade de corresponder às necessidades provocadas pela pandemia que provocou a morte a mais de 100 pessoas nas últimas duas semanas, sendo que, destes, 24 perderam a vida em apenas 24 horas, na terça-feira.
As autoridades da área da Saúde namibianas já reconheceram a existência do problema da reduzida produção de oxigénio para as necessidades e estão a ser desenvolvidos esforços para encontrar novos fornecedores, avançou o jornal The Namibian.
"Há uma pressão adicional na procura de oxigénio devido ao aumento do número de casos de COvid-19 em que os pacientes precisam de ser submetidos a mecanismos mecânicos de ventilação", disse o director executivo do ministério da Saúde, Ben Nangombe.
Devido a esta situação, a Namíbia, que até aqui tem revelado uma substancial resiliência face à pandemia, com poucos casos e mortes a eles associadas, começa agora a surgir como estando a enfrentar um problema devido à falta de oxigénio, que levou mesmo as direcções hospitalares a recorrerem a cilindros adquiridos fora das suas unidades ou levados por familiares de pacientes, o que é, ainda segundo o mesmo responsável, insuficiente ainda para as exigências.
A Namíbia conta actualmente, dados de hoje consultados no site interactivo da Universidade John Hopkins, 56.264 casos e 865 mortos.