Os radicais islâmicos que infiltraram e dominam a Aliança das Forças Democráticas (ADF), guerrilha com origem no Uganda que actua na República Democrática do Congo (RDC), são os principais suspeitos da autoria deste ataque levado a cabo no dia de Natal, na cidade de Beni, leste do país.

O coronel Narcisse Muteba, citado pela AFP, adiantou que a bomba explodiu no centro da cidade, onde muitas pessoas estavam em actividades festivas natalícias, tendo o oficial, que gere a província do Kivu Norte no âmbito do estado de sítio decretado pelo Presidente Felix Tshisekedi para procurar derrotar as guerrilhas no leste da RDC, pedido às pessoas para recolherem às suas casas.

Menos de 24 horas antes, também na cidade de Beni, uma bomba explodiu num posto de abastecimento de combustível, embora se provocar vítimas.

Como o Novo Jornal noticiou (ver links na parte de baixo desta página) o leste da RDC tem sido, ultimamente, território ocupado por radicais islâmicos, principalmente através das ADF, levantando mesmo fortes preocupações tanto em Kinshasa como na igreja católica congolesa.