Um porta-voz das Forças Armadas da RDC (FARDC) acusou o M23, ou Movimento 23 de Março, organização rebelde criada em 2012, no Kivu Norte, de ter derrubado o helicóptero onde seguiam oito miliares da MINUSCA, seis paquistaneses, um sérvio e um russo numa zona denominada Chanzu.
Os capacetes azuis têm estado, ao lado das FARDC, a combater as diversas guerrilhas no leste da RDC, sendo a MONUSCO a maior e mais bem armada das missões da ONU em África.
Mas o M23 rejeita a autoria do ataque e, em comunicado, segundo a emissora da ONU na RDC, a Radio Okapi, assevera que o helicóptero foi abatido por elementos das Forças Armadas congolesas e desafia a MONUSCO a realizar um inquérito rigoroso para comprovar as suas alegações.
Ainda não se sabia, a meio da manhã desta quarta-feira, se há sobreviventes entre os ocupantes do aparelho abatido, tendo as autoridades locais anunciado que estão a decorrer buscas para encontrar os destroços do helicóptero e eventuais sobreviventes.