Um pouco de todo o mundo começam a chegar à Turquia equipas de socorro especializadas neste tipo de catástrofe, que atingiu proporções que não eram sentidas há um século nesta região do sul da Turquia e do norte da Síria, chegando aos 7,8 na escala de Richter.

Há informações, que estão a ser veiculadas pelas agências internacionais, citando as autoridades turcas, que apontam para o colapso de bairros inteiros em cidades e nalgumas vilas e aldeias não ficou pedra sobre pedra.

O Presidente da Turquia, Recep Erdogan já veio a público manifestar o seu pesar às populações atingidas e comprometeu toda a capacidade de resposta do país na ajuda às vítimas, deixando um apelo para a coragem que vai ser necessária para que a Turquia ultrapasse este trauma gigantesco.

O terramoto teve o seu epicentro num lugar na província de Gaziantep, pouco depois das 04:00 locais, mais duas que em Angola, e além da Turquia e da Síria, foi ainda sentido no Líbano, Israel e Chipre.

O frio extremo que se faz sentir nesta altura do ano nesta parte do mundo é uma das dificuldades acrescidas que as equipas de socorro enfrentam.

A Síria, um país que vive uma guerra civil há vários anos, com milhões de deslocados, começou a divulgar mais tarde dados sobre as consequências desta catástrofe natural e existe a possibilidade de ser neste país onde os dados foram mais severos, tanto na destruição física como em vítimas humanas.