"São empreendimentos promissores para o povo angolano e para a economia nacional", frisou, salientando que um dos primeiros impactos directos para a população é o aumento da oferta de emprego, que já começou a ser observado com a construção da fábrica, "em que foi admitido um número considerável de jovens angolanos".
"Mas vem aí muito mais emprego, tendo em conta que está prevista, aqui mesmo, a construção de uma unidade de produção de fertilizantes que irá utilizar o gás desta instalação", reforçou.
Referiu que as jazidas de gás não-associado permitem uma produção superior em relação ao gás associado ao petróleo e respondem melhor à crescente procura no mercado internacional.
"A cada instalação de uma nova indústria, independentemente do seu sector de actuação, seja ele petrolífero ou qualquer outro, indubitavelmente contribuiremos para a elevação do bem-estar de centenas, ou mesmo milhares, de famílias angolanas", declarou, adiantando que este empreendimento deverá traduzir-se em melhorias reais das condições de vida das populações, através da criação de mais oportunidades de trabalho nas novas unidades industriais.
A nova unidade de processamento de gás natural emprega actualmente cerca de 4.000 trabalhadores, dos quais 78% são angolanos e 22% são expatriados.
Segundo o Executivo, o empreendimento, considerado estratégico para o sector energético nacional, terá capacidade para processar até 412 milhões de pés cúbicos padrão por dia de gás natural.
O Novo Consórcio de Gás Não Associado (NCG), em implementação desde Outubro de 2023 no Soyo, é o primeiro do género a ser inaugurado no país.
O gás proveniente das plataformas de Quiluma e Maboqueiro, em offshore, será conduzido por gasodutos até à planta, onde receberá tratamento antes de seguir para o complexo de liquefacção da Angola LNG e outros consumidores industriais.
O consórcio é liderado pela Azule Energy, em parceria com a Total Energies, Chevron e Sonangol, num investimento estimado em 2,2 mil milhões de dólares.

