As duas direcções saídas da realização dupla do V Congresso Ordinário da FNLA, que disputam a legitimidade para dirigir o partido, manifestaram, ao Novo Jornal, o desejo de virar a página, rompendo as contendas para dar lugar à unidade da organização, e naturalmente dar espaço à união, através de um consenso político, visando a "solidificação para as eleições gerais, previstas para 2022".

O desejo de unidade entre as partes foi manifesto pela primeira vez pela ala de Pedro Dala, este que, em respeito a um acórdão do Tribunal Constitucional (TC), que determinou a realização do V Congresso em Julho, se adiantou em realizar o conclave, uma prerrogativa reservada ao presidente do partido.

Falando ao NJ, Vivente Paulo, secretário-geral da ala de Pedro Dala, fez saber que a pretensão resulta do facto de terem noção de que a divisão apenas prejudica o partido.

"Nós queremos ver o partido unido, porque da maneira que estamos a viver, três anos separados, dificilmente o partido pode sobreviver. Os outros já estão em pré-campanha, e nós estamos aqui nessa confusão para encontrarmos os termos para nos reconciliarmos", sublinhou Vicente Paulo.

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