Adalberto Costa Júnior (ACJ), que afirmou que o País o convocou para uma missão ingente, dirigiu-se a todos os militantes da UNITA, mas já com os olhos postos nas eleições de 2022, falando para "os angolanos de todos os matizes", que, segundo o candidato à presidência do "Galo Negro" "estão cansados e esgotados da miséria, da pobreza e da falta de perspectiva na governação"
"Precisamos de somar e renovar as nossas energias, para que a UNITA seja um partido cada vez mais presente e relevante na vida dos angolanos, o partido das transformações que o nosso povo tanto anseia", sublinhou.
"Nós somos a mudança. Nós somos a alternativa credível para a construção de uma Angola justa e plenamente democrática. Quanto maior for a participação dos cidadãos e da sociedade civil, mais forte e vibrante a democracia", referiu, destacando que "a UNITA é património de todos os angolanos, por isso assume-se como o estuário de vontades e inteligências de patriotas e democratas que se identificam com o ideal de justiça social e económica, inspirado pelo projecto de Muangai".
"Vamos repetir o XIII Congresso Ordinário, marcar o reinício de um novo tempo no nosso País, para transmitir à sociedade angolana uma mensagem de confiança e determinação: não mais admitiremos interferências políticas por intermédio do poder judicial", avisou.
Lembrou que, desde 2020, o País está numa trajectória acelerada de destruição dos fundamentos e referentes do Estado de Direito Democrático.
"Em Agosto de 2022, Angola tem a oportunidade de construir uma nova solução de governação fundada na valorização do quadro nacional", afirmou.
"Vamos mostrar pelos quatro cantos de Angola e do mundo que nós temos projectos para orientar e governar o nosso país. Temos feito com abnegação o nosso papel de oposição num quadro de falta de convicções democráticas da liderança do regime e num ambiente de perseguição aos adversários políticos", sustentou.
"Assumimos o compromisso de realizar com todos e para todos a pátria de liberdade, una, dialogante, reconciliada, congregadora, democrática, próspera, livre do medo, da pobreza e da corrupção", concluiu.
ACJ afirmou igualmente que a sua equipa da campanha eleitoral convidou todos órgãos públicos, privados e internacionais, "mas ninguém apareceu".