Este sábado a CASA-CE tem previstas marchas e comícios em Luanda, Uíge e Lunda Norte, enquanto a FNLA arregimenta eleitores na Lunda-Norte.

O Partido Humanista de Angola tem programada uma mobilização porta-a-porta na província da Lunda Norte.

O P-NJANGO vai inaugurar este sábado uma sede no Bengo, enquanto a Aliança Patriótica de Angola tem previstos comícios em Mbanza Kongo, no Zaire, e em Moçâmedes, no Namibe, e a FNLA recruta eleitores na Lunda Norte.

O grupo de activistas, que integra elementos que fizeram parte do conhecido processo 15+2, em 2015, e do auto-denominado Movimento Revolucionário Angolano, quer que as eleições gerais de 2022 sejam anuladas e que se reafirme uma nova metodologia de trabalho ou de operação, porque, dizem, a empresa Indra, escolhida para gerir o processo eleitoral, não lhes dá confiança, e devido à "inexistência de condições legítimas e credíveis, que garantam o processo eleitoral livre, justo e transparente".

"Nós entendemos que todos os partidos políticos que forem concorrer nestas eleições gerais de 2022 estão a ser coniventes com o sofrimento do povo angolano e nós não vamos permitir isso, como jovens. Precisamos de uma Angola justa e transparente, estas eleições têm que ser justas e transparentes", afirmaram os activistas, citados pela Lusa, durante uma conferência de imprensa realizada na sexta-feira.

O grupo, segundo a Lusa, anunciou a realização de uma marcha no dia 17 de Agosto, em resposta ao pedido de impugnação que será submetido ao Tribunal Constitucional na próxima terça-feira.

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).