"É o culminar de um amplo processo de negociação. Temos os documentos fundamentais terminados e estamos em condições de responder às enormes expectativas dos angolanos que acreditam neste projecto", disse Adalberto Costa Júnior à margem de uma reunião magna do projecto político PRA-JA - Servir Angola para a qual foi convidado.

E onde foi fechada mais uma etapa do PRA-JA no processo negocial com a UNITA e o Bloco Democrático visando a Frente Patriótica Unida, que agora tem a sua formalização agendada para 05 de Outubro, onde ficará claro que os membros do BD e do PRA-JA vão integrar a lista da UNITA, o que, teoricamente, evita qualquer entrave colocado pelo Tribunal Constitucional, onde, recorde-se, o projecto de Abel Chivukuvuku foi travado e inviabilizado para os próximos anos.

Adalberto Costa Júnior disse ainda aos jornalistas que Angola precisa de uma liderança que legitime as instituições e que as credibilize e que não interfira na vida normal do cidadão e dos partidos políticos.

Questionado sobre as dificuldades que podem vir a encontrar no Tribunal Constitucional (TC) para a formalização da FPU, o presidente da UNITA acredita não haver constrangimentos, salientando que as instituições do País estão sobre forte fiscalização.

Durante o encontro, a comissão directiva provisória do PRA-JA-Servir Angola endereçou uma "palavra de conforto" ao MPLA e à sua liderança, frisando que a mudança é um processo natural inerente a todos os fenómenos sociais democráticos.

"Nada é permanente porque tudo muda. A mudança de regime em Angola hoje representa a vontade dos angolanos", diz ainda o comunicado final emitido pelos órgãos directivos do projecto político de Abel Chivukuvuku.