O projecto, que se junta a outros de grande envergadura, como o metro de superfície a a marginal da Corimba, anunciados nos últimos anos pelo Governo, mas que ainda não passaram do papel, será financiado por um consórcio de bancos austríaco. A empresa responsável pela sua implementação no País, a Casais - Angola, assim como o GPL, não revelaram os valores do financiamento.

A primeira linha, segundo a empresa responsável, irá ligar o Bungo, na zona da Boavista, ao Largo das Escolas no 1º de Maio, passando pelo mercado de S. Paulo e o Estádio Nacional da Cidadela.

A segunda linha do Teleférico sairá do Largo das Escolas para o Bairro do Prenda.

Pedro Lago de Carvalho, consultor para o projecto, disse à imprensa que o sistema estará projectado para transportar 4.000 passageiros por hora em cada um dos sentidos.

Cada cabine terá lotação máxima de 20 passageiros, e, segundo os projectistas, o funcionamento por hora do TUP é o equivalente a 150 autocarros.

Questionado pelo Novo Jornal se o projecto de transporte Teleférico irá consumir muita energia eléctrica, o consultor para o projecto explicou que não.

"Apesar de ser eléctrica, não irá consumir muita energia porque oo sistema funciona com um motor central, e os cabos não transportam energia", realçou.

Pedro Lago de Carvalho assegurou que se não houver nenhum impedimento, o transporte urbano Teleférico fica concluído em 2026.

Questionado ainda pelo o Novo Jornal se não haverá demolições de residências para a instalação dos postes de transportes, Pedro Lago de Carvalho não descartou a hipótese.

O Novo Jornal soube que, na próxima sexta-feira, a empresa Casias irá apresentar ao GPL o valor do financiamento do consórcio austríaco.