O Governo Provincial (GPL) recomenda, em comunicado, "a não realização" da iniciativa, por considerar que existe "risco de comprometer a segurança e ordem pública", não só por estarem convocadas duas marchas para o mesmo dia, com o mesmo horário e itinerário, mas também por constarem "projectos políticos não aprovados pelo Tribunal Constitucional" que não vão concorrer às eleições, "não tendo por isso legitimidade de exigir igualdade de tratamento no processo eleitoral".

No comunicado citado pela Lusa, o GPL incita ainda os partidos "com legitimidade para participarem das eleições de 24 de Agosto de 2022 a utilizarem os mecanismos de concertação política e institucional existentes ao nível da Comissão Provincial Eleitoral (CPE) e a promoverem as marchas de apelo ao voto legalmente admissíveis neste período de campanha Eeeitoral".

O Movimento Revolucionário Angola convocou para sábado uma manifestação para exigir "Liberdade aos presos políticos já!".

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).