O MPLA, partido que sustenta o Governo, apresentou, a 12 deste mês, no município do Cuíto, província do Bié, a sua agenda política para 2023, com 10 eixos estratégicos que prevêem, entre vários outros objectivos, uma "análise profunda" ao desempenho do partido, a promoção de uma governação de qualidade, com ênfase para o controlo da execução das despesas públicas, em prol do desenvolvimento e benefícios das populações, bem como o fortalecimento da democracia interna.

E, para a concretização dos eixos supra, foram aprovados oito "principais iniciativas", sendo que, dentre as iniciativas, consta o desenvolvimento de acções para a realização das autarquias.

Apesar de se tratar de uma agenda político-partidária do MPLA, diferentes organizações políticas na oposição consideram que algumas das iniciativas terão incidências para o País, por serem opções que advêm de quem governa, sendo que, por isso, diz respeito, igualmente, a todos.

Por exemplo, a UNITA, na pessoa do seu secretário-geral, Álvaro Chikwamanga Daniel, considera positivo que o MPLA queira aprofundar a democracia interna, porque entende que o facto poderá reflectir-se na vida do País, e apela para que, nos próximos conclaves do MPLA, no quadro do aprofundamento da democracia interna, se permitam múltiplas candidaturas, e que nenhum candidato ou pré-candidato a presidente do partido venha a sofrer intimidações.

Igualmente ao NJ, Muata Sebastião, secretário-geral do Bloco Democrático, diz ser falaciosa a ideia de aprofundamento da democracia no seio dos "camaradas".

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