"Seis meses de repouso depois do parto vão permitir que a mulher esteja mais tempo com os filhos e que também possa amamentar mais tempo a criança", disse aos jornalistas uma das responsáveis da UNTA Confederação Sindical (UNTA-CS), Maria Fernando de Carvalho.

Segundo a Lei, actualmente a mulher trabalhadora tem direito, por altura do parto, a uma licença de maternidade de três meses.

A licença de maternidade pode ter início quatro semanas antes da data prevista para o parto, devendo o tempo restante ser gozado após o nascimento da criança.

A parte da licença a gozar é dilatada mais quatro semanas no caso de ter ocorrido parto múltiplo.

Neste encontro no Parlamento foi igualmente defendida a revisão "urgente" da legislação para a protecção social dos reformados.

Por outro lado, a presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, Maria do Carmo do Nascimento, garantiu que Angola deve ainda este ano ratificar a convenção 190, sobre violência e assédio.

"Ficamos com uma proposta da criação de uma comissão que vai trabalhar sobre a questão da convenção, para tornar mais célere o processo da ratificação da mesma", afirmou a deputada.

Segundo ela, essa comissão será constituída por sindicatos, técnicos do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, e deputados", sublinhou.