Neste momento, segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), apenas o MPLA, a UNITA, o PHA e o P-NJANGO já entregaram os seus relatórios de prestação de contas.
Contactados pelo Novo Jornal, as direcções políticas do PRS, CASA-CE, FNLA e APN informaram que tudo estão fazer para que esta semana cumpram as orientações da Comissão Nacional Eleitoral.
Segundo a Lei, os partidos políticos devem, no prazo máximo de 45 dias após a proclamação oficial dos resultados do escrutínio, que neste caso terminou no domingo, 23 de Outubro, prestar contas discriminadas da sua campanha eleitoral à Comissão Nacional Eleitoral e publicá-los num dos jornais diários mais divulgados no País.
Segundo a Lei, o Estado atribui uma verba de apoio à campanha eleitoral das candidaturas às eleições gerais, que é distribuída de forma equitativa, podendo o valor a ser utilizado para apoio a delegados de listas.
Nas eleições de 24 de Agosto, todos os partidos concorrentes receberam do Estado aproximadamente 1.112 milhões de Kwanzas, valor estabelecido à luz do decreto presidencial nº 116/22 de 24 de Junho.
Nas eleições de 24 de Agosto, o MPLA obteve 51,17 por cento e 124 deputados e a UNITA 43,96 por cento e 90 deputados.
Entre os partidos mais pequenos, foi o PRS quem chegou mais forte, em 3º, com 1,14%, seguindo-se a FNLA, com 1,06%, a PHA, com 1,02%. Todos estes partidos com dois deputados eleitos garantidos.
A CASA-CE com 0,76%, a APN com 0,48 por cento e PJANGO com 0,42% dos votos não conseguiram qualquer assento parlamentar.
Dos mais de 14 milhões de eleitores inscritos, votaram 6.454.109, o que corresponde a 44,82%, e não votaram mais de sete milhões, correspondendo a 55,18% de abstenção.