"O regresso de José Eduardo do Santos ao País não é um critério editorial. A TPA tem uma direcção de informação e a direcção informação é legítima, tem autonomia para definir a sua pauta editorial", afirmou.

Segundo Neto Júnior, o facto de a televisão ser pública não significa que o director de informação tem que decidir de acordo com aquilo que o povo quer.

"As pessoas devem respeitar o critério da TPA",disse.

Conforme Neto Júnior, os princípios editoriais que norteiam a TPA são aqueles que estão assentes em critérios objectivos, os "critérios de noticiabilidade" de um assunto, nos quais não cabe o regresso de José Eduardo dos Santos a Angola, que presidiu ao País desde 1979, ano em que substituiu António Agostinho Neto, até 2017, quando deixou o cargo que permitiu a eleição do actual Presidente João Lourenço.

O ex-Presidente regressou na terça-feira, 14, a Angola, depois de mais de dois anos de ausência, em Espanha, para onde se deslocou, em 2019, alegando razões de saúde.