O bloco europeu, que, em conjunto com os Estados Unidos da América, tem procurado reduzir a capacidade militar da Rússia no território ucraniano, através de envio de material bélico para as forças de Kiev, bem como o uso de meios diplomáticos, mobilizando mais países para a causa ucraniana, transmitiu a Angola a sua preocupação e as consequências para o mundo da guerra iniciada por Moscovo.

A inquietação europeia face à continuidade da guerra no Leste europeu foi transmitida ao Executivo angolano pela directora da União Europeia para África, embaixadora Rita Laranjinha, durante um encontro que manteve com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, em Luanda, na semana passada.

"Nós [Europa] consideramos que este conflito viola princípios básicos do direito internacional, e põe em causa a ordem internacional. (...). Tem um impacto que vai para além da Europa, no aumento dos preços do petróleo e no aumento [dos preços] nos fertilizantes", referiu Rita Laranjinha, quando respondia a uma questão do NJ, durante a apresentação do balanço da sua visita a Angola.

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