Estes grupos, segundo uma nota assinada pelo arcebispo de Luanda, Filomeno do Nascimento Vieira Dias, pelo bispo de Viana, Emílio Sumbelelo, e pelo bispo de Caxito, Maurício Agostinho Camuto, "não estão em comunhão" com o papa Francisco, e "não possuem qualquer vínculo com a igreja católica em Roma nem com a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) ".
"Em sintonia com a nota pastoral de 01 Março de 2021, a CEAST esclarece que o uso de nomes, termos e símbolos de instituições próprias da igreja católica por outras denominações religiosas distintas da mesma pode gerar equívocos e confusões entre os fiéis católicos", diz a nota, que alerta para o "desrespeito e impunidade da infracção" da lei sobre a liberdade de religião e culto em relação ao "respeito integral dos símbolos e objectos religiosos das confissões religiosas legalizadas".
Segundo os bispos, o uso das palavras católico, paróquia, frei, padre, bispos "pode induzir a engano e erro", avisando que "quaisquer presumíveis sacramentos realizados por essas denominações religiosas são inválidos e nulos para os fiéis católicos".
Os bispos avisam ainda que, "quaisquer presumíveis sacramentos realizados por estas denominações religiosas são inválidos e nulos para os fiéis católicos, podendo trazer ainda sérias consequências de ordem espiritual e pastoral, bem como sanções canónicas que, em situações graves, podem chegar à excomunhão".
"Caso haja dúvidas sobre a comunhão destes supostos bispos, padres, diáconos e paróquias com a Igreja Católica e a Santa Sé, procurem contactar com as cúrias de Luanda, Viana e Caxito", finaliza a nota.