Quanto às questões logísticas e de asseguramento do Censo, a comissão multissectorial garante que estão criadas as condições para tal.

Entretanto, o INE garante que para este segundo Censo da história de Angola, os recenseadores estarão munidos de meios tecnológicos para a recolha dos dados, uma vez que o processo será todo digital.

O responsável da direcção de segurança pública e operações da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, assegurou que nesta quarta-feira os efectivos da polícia estarão a 100 por cento, para garantir a segurança dos agentes de campo.

"Há um trabalho operacional cuidadosamente elaborado pelas forças de defesa e segurança para que a operação decorra com toda a segurança", afirmou o comissário

Conforme a Polícia Nacional, os agentes recenseadores terão apoio directo da polícia para garantir a sua segurança em todas as zonas, incluindo as recônditas.

Entretanto, o coordenador da comissão multissectorial do Censo 2024, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, realça que o que interessa ao Executivo é saber quantos somos, quem somos, onde estamos, o que fazemos e como vivemos.

Segundo o ministro de Estado, as pessoas não devem confundir o trabalho dos agentes de campo com a política, como se eles estivessem a fazer uma actividade política.

Em Luanda, no Cazenga, a comissão provincial de apoio à realização do Censo 2024 realizou, na terça-feira, 17, uma marcha de apoio e sensibilização.

Segundo a comissão provincial de apoio à realização do Censo, o objectivo foi despertar a atenção dos cidadãos que ainda desconheciam a importância do Censo.

O Censo vai decorrer em todo o País durante 30 dias, ou seja, de 19 de Setembro a 19 de Outubro, sob o lema "Juntos contamos por Angola".