Na circular assinada pela directora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, é determinado que os estabelecimentos comerciais coloquem um tabuleiro de plástico com um tapete ou pano molhado em solução de lixívia para a desinfecção da base dos calçados antes da entrada. Esta solução deve ser frequentemente renovada para manter o tapete/pano sempre húmido; todos os visitantes e trabalhadores devem higienizar as mãos com água e sabão ou desinfectar com solução de água c/lixívia a 0,2%; todos trabalhadores devem, ao chegar no local de trabalho, higienizar as mãos com água e sabão ou desinfectá-las com solução de água c/ lixívia a 0,2%, bem como tomar banho e colocar o uniforme devidamente higienizado, antes de entrar em contacto com os produtos e clientes;
Os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais devem garantir, no início de cada dia laboral, as condições adequadas de higiene e prevenção, incluindo fornecimento de água, sabão, solução à base de lixivia e toalhas descartáveis para secar as mãos; higienizar as mesas ou secretárias, onde são utilizados computadores e outros utensílios, no início e no final de cada dia com solução de álcool líquido a 70% ou à base de lixívia; Hhigienizar superfícies, espaços e equipamentos partilhados antes e depois de cada utilização com solução de álcool líquido a 70%.
Devem ainda ter disponível uma mesa com frasco pulverizador para a higienização regular de superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas, botões de elevadores, interruptores e campainhas; disponibilizar cartazes visíveis a informar a importância da higienização das mãos em locais visíveis.
O espaço de trabalho abrange desde as áreas de acesso, como a entrada principal, até os diversos compartimentos e sectores que compõem as instalações dos escritórios, incluindo salas de reunião, áreas comuns, estações de trabalho individuais e outros ambientes funcionais.
O MINSA recomenda igualmente limpar regularmente os assentos com solução de água e lixivia, especialmente nas áreas mais tocadas, como encostos, tampo do assento e apoios dos antebraços; semanalmente, realizar uma limpeza mais profunda dos assentos, utilizando um pulverizador de plástico, com uma solução de solução de lixivia ou álcool líquido a 70%; higienizar teclados, monitores, ratos (informáticos) e impressoras com uma solução de álcool líquido a 70% ou à base de lixívia, salvo orientação contrária do fabricante.
Higiene do Espaço de Trabalho
Para higienizar os pavimentos, recomenda-se o uso de detergentes adequados, preferencialmente com acção desinfectante à base de álcool líquido a 70%, à base de lixivia ou outros produtos com propriedades antimicrobianas reconhecidas; a limpeza deve ser realizada ao menos duas vezes ao dia, especialmente em áreas de maior circulação, com panos de limpeza para evitar a propagação de contaminantes.
O MINSA informa aconselha também a higienização das paredes, corredores e maçanetas das portas, sendo áreas de elevada utilização, com uma pulverização fina de álcool líquido a 70% ou à base de lixivia. Caso não seja possível, pode ser empregue um desinfectante adequado, respeitando a compatibilidade com os materiais para evitar danos;
Casa-de-banho
Antes de entrar e após sair da casa de banho, lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos; desinfectar regularmente (várias vezes ao dia) o assento sanitário com álcool líquido a 70% ou uma solução de água com lixívia, usando equipamentos de protecção individual (EPI); Antes de abandonar a casa de banho, verifique se as condições de limpeza foram mantidas para o próximo utilizador; Todos os acessórios e utensílios, como o porta-papel higiénico, escovas e baldes de lixo, devem ser limpos regularmente com produtos desinfectantes à base de álcool ou solução de lixívia; Proceda a uma limpeza mais profunda com pulverização de desinfectantes a cada dois dias, protegendo itens como papel higiénico e outros consumíveis descartáveis.
Cozinha (manipulação de alimentos)
Lavar as mãos regularmente com água e sabão; higienizar todas as superfícies e utensílios antes e após o uso com desinfectantes adequados, assegurando a sua secagem completa antes de guardar; lavar as mãos com rigor antes, durante e após a preparação de alimentos.
Além disso, é indispensável higienizar as mãos após o contacto com objectos sujos, superfícies contaminadas, animais, após utilizar a casa de banho, após a troca de fraldas e antes/depois de à amamentação; todos os alimentos antes do consumo devem ser lavados e desinfectados; todos os alimentos hortifrutículas, como frutas e vegetais, devem ser devidamente lavados e desinfectados com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada e repousar durante 30 minutos, antes do consumo;
Os ovos devem ser lavados em água potável, um de cada vez, somente antes do uso (nunca antes de estocar); alimentos crus e prontos para consumo devem ser armazenados separadamente para evitar contaminação cruzada; os alimentos devem ser bem cozidos e mantidos sob temperaturas adequadas: quentes acima de 60°C e frios abaixo de 10°C;
Higiene das mãos
Todos os trabalhadores devem lavar rigorosamente as mãos com água e sabão antes e após qualquer contacto com alimentos, utensílios de cozinha, superfícies de trabalho, máquinas de café, bebedouros e outros equipamentos; deve ser disponibilizado álcool em gel a 70% em pontos estratégicos para higienização adicional das mãos.
É recomendado não consumir alimentos que tenham permanecido em temperatura ambiente por mais de quatro horas; para o gelo usar apenas água tratada; quando houver dúvida quanto à potabilidade da água de beber, recomenda-se fervê-la durante 10 minutos ou tratá-la com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 %, colocando 5 gotas em 1 litro de água e aguardando 30 minutos antes de consumir.
Caso algum cliente, hóspede ou trabalhador apresente diarreia de início súbito com ou sem vómitos, deve ser encaminhado para a unidade sanitária mais próxima e alertadas as autoridades sanitárias da respectiva área de jurisdição (município).
A cólera, quando não tratada atempadamente, pode evoluir rapidamente para desidratação grave, acidose metabólica e colapso circulatório, resultando em choque hipovolémico, insuficiência renal e, em última instância, óbito em poucas horas.