"Nós vamos abrir o País. Estamos a trabalhar com a União Europeia, a China e outras comunidades para que o nosso certificado digital tenha validade lá fora", assegurou Helga Freitas durante um encontro entre o MINSA e Governo Provincial de Luanda (GPL).

Segundo a responsável para a Saúde Pública, existe necessidade de haver trocas de bases de informação para haver segurança.

Durante o encontro em que estiveram presentes a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, e a governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, a directora da para Saúde Pública não avançou um horizonte para que o País passe a emitir o certificado digital de vacinação.

"Há necessidade de haver trocas de bases de informação das pessoas do nosso País, e dos deles também. E isto leva algum tempo", avançou a directora.

Helga Freitas disse ainda que o MINSA trabalha para haver segurança na troca de dados.

Em Junho último, o Ministério da Saúde esclareceu que não está a passar certificados de vacinas contra a covid-19, depois de ter notado que algumas pessoas estavam preocupadas em fazer o registo no cartão internacional de vacinas.

O Ministério da Saúde e o GPL garantiram que esta semana vai começar uma campanha de vacinação em massa da população em todos os municípios.

Serão criados 50 postos de alto rendimento, e professores, polícias e militares vão participar. O objectivo é vacinar o maior número de pessoas do País que está concentrado em Luanda para preparar o levantamento da cerca sanitária.

Na próxima sexta-feira, dia 20, segundo a ministra da Saúde, Luanda vai receber mais dois milhões de doses de vacinas que devem ser consumidas rapidamente.