Após o fabrico do óleo falsificado, em bidões selados com a marca "NGOL", pertencente à Sonangol, e Castrol, duas das mais conhecidas marcas de óleo de motor em Angola, colocavam o produto no mercado.

Segundo a Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), órgão de investigação da Polícia Nacional (PN), foram apreendidos numa embarcação, a caminho da província do Zaire, grandes quantidades que estavam prontas para serem contrabandeadas para a RDC.

Conforme a DIIP, esta rede fabricava este óleo lubrificante falsificado, na zona do Golf 2, sub-zona 14, num quintal.

Ao Novo Jornal, o porta-voz da DIIP, Quintino Ferreira, disse que "a rede foi descoberta depois de um trabalho de inteligência investigativa, que terminou na detenção de dois congoleses, com situação migratória ilegal, e um nacional".

Quintino Ferreira explicou que a rede falsificava o óleo lubrificante com massa consistente, gasóleo e água, e uma pequena quantidade de óleo original das marcas NGOL e Castrol, que colocava depois em bidões.

Segundo a polícia, a rede colocava nos bidões os selos destas marcas como e colocavam o óleo de motor contrafeito à venda nos mercados.

A polícia apela à população, sobretudo aos automobilistas, a adquirirem produtos como este nos locais devidamente autorizados, no sentido de prevenir fraudes.