Os factores políticos continuam a ser "o maior impedimento" à criação de meios de comunicação social independentes, conclui um estudo do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) e da Rádio Eclésia ao qual o Novo Jornal teve acesso.
Intitulada Estudo sobre o Direito à Informação e Liberdade de Imprensa em Angola - Um ensaio sobre a situação nas províncias de Luanda, Cabinda, Lunda-Sul, Benguela e Namibe, a pesquisa é sustentada, entre outros aspectos, por um inquérito a 125 jornalistas, no qual 99% dos profissionais elenca, "de forma categórica", os entraves administrativos, as exigências de competências e o processo de registo como "os mais preponderantes" nas dificuldades políticas relativas à criação de órgãos de comunicação social.
Financiado pela União Europeia, o estudo enquadra-se no projecto A Voz do Jornalista, tendo o processo de recolha de dados decorrido entre Dezembro de 2018 e Novembro de 2020, nas cinco províncias acima referidas.
No inquérito, 81% dos profissionais participantes considera não haver transparência na atribuição de licenças para os meios de comunicação social do segmento audiovisual.
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