A informação foi avançada esta terça-feira, 17, aos jornalistas, pelo presidente da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA), Ramiro Barreiro.
"Estamos preparados para receber essa demanda. Também vai ser uma grande oportunidade para conhecerem a nossa gastronomia e o nosso turismo", referiu Ramiro Barreiro.
"Temos vindo a trabalhar muito para organizar o turismo e definir uma política e estratégia muito mais realista e funcional. A 17ª edição da Cimeira Empresarial Estados Unidos de América-África trará um impacto económico para ao nosso país", acrescentou.
Segundo a comissão organizadora da cimeira, são esperados mais de 1.500 delegados, incluindo Presidentes, chefes de governo e ministros africanos, altos funcionários do governo dos EUA e líderes de empresas americanas e africanas.
Além do anfitrião e Presidente de Angola, João Lourenço, confirmaram já presença os Chefes de Estado do Botsuana, Duma Boko, da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, da Etiópia, Taye Atske Selassie, da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, e da Zâmbia, Hakande Hichilema, além de primeiros-ministros de vários países africanos.
Do lado norte-americano, a delegação oficial inclui altos quadros do Departamento de Estado, como o responsável pelos assuntos africanos Troy Fritrell e o conselheiro do Presidente norte-americano, Donald Trump, para África Massad Boulos, bem como representantes do EXIM Bank, da Agência de Comércio e Desenvolvimento e do U.S. International Development Finance Corporation (DFC).
O programa da cimeira inclui sessões plenárias de alto nível, diálogos setoriais, mesas-redondas privadas e sessões de 'networking' B2B, bem como uma exposição de soluções tecnológicas.
Um dos temas de maior destaque será o Corredor do Lobito, infraestrutura ferroviária que liga Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia, considerada pelos EUA, União Europeia e seus parceiros regionais como um pilar estratégico para o escoamento de minerais críticos.
A Cimeira coincide com o 50.º aniversário da Independência de Angola e a Presidência angolana da União Africana e pretende-se que resulte em novas parcerias público-privadas, acordos de investimento, iniciativas conjuntas de inovação tecnológica e pacotes de financiamento para acelerar projetos de infraestruturas, saúde e economia verde.