Os líderes da União Africana, Angola, Zâmbia, República Democrática do Congo e Tanzânia chegarão a Villa Pamphilj, juntamente com os responsáveis ​​do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, do Banco Africano de Desenvolvimento e da Corporação Financeira de África.

"O desafio de lançar um novo caminho para garantir que África deixe de ser um espaço de exploração, insegurança e migração em massa é um dos objectivos da cimeira que decorre, desde domingo, em Roma, Itália, com a presença de vários Chefes de Estado e de Governo", lê-se na nota da União Europeia (UE).

O comunicado refere que a Itália pretende, com este evento, que as oportunidades económicas do continente africano sirvam os seus habitantes e funcionem como um mercado fértil para a economia global, através da implementação de um plano estratégico, denominado "Plano Mattei", em homenagem ao fundador da petrolífera Eni, Enrico Mattei.

O plano, com duração de quatro anos, custará 2,8 milhões de euros por ano, e será co-financiado por vários países. Tem como áreas de acção a cooperação para o desenvolvimento, passando pela promoção de exportações e investimentos, educação e formação profissional, investigação e inovação, saúde, agricultura e segurança alimentar, abastecimento e exploração sustentável dos recursos naturais, protecção ambiental e luta contra as mudanças climáticas.

Além disso, aposta na modernização e reforço das infra-estruturas, incluindo as digitais, bem como a valorização e o desenvolvimento da parceria energética, no domínio das fontes renováveis, e o apoio ao empreendedorismo, em particular dos jovens e das mulheres.

Foi anunciado como um dos pontos mais importantes do programa do governo italiano, e propõe-se "eliminar as causas que levam os migrantes a abandonar as suas terras, raízes culturais e a família para procurar uma vida melhor na Europa".

Já a estratégia da União Europeia Global Gateway visa, segundo a UE, promover ligações inteligentes, limpas e seguras nos sectores digital, da energia e dos transportes e reforçar os sistemas de saúde, de educação e de investigação em todo o mundo. O objectivo da estratégia é mobilizar até 300 mil milhões de euros em investimentos.