Uma fonte da direcção do partido adiantou ao Novo Jornal que o dossier sobre os ex-militares do ELNA já se encontra na posse do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, espera-se agora que a situação fique resolvida.

"Na Caixa Social das FAA estão ex-militares da FALA (MPLA), das FALA (UNITA) e da FLEC. Que crime a FNLA cometeu?", questionou.

Para a fonte, só um número irrisório de antigos soldados do ELNA recebe pensão do Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.

"Os 20 mil Kwanzas não resolvem os problemas desses valorosos combatentes que libertaram Angola do jugo colonial português", referiu.

A fonte da FNLA solicitou ao Governo maior dinamismo e celeridade no processo de promoção e patenteamento dos ex-combatentes.

"Queremos que se proceda da mesma forma como tem sido observado relativamente aos nossos colegas no Exército ou na reserva, dignificando assim todos os que se bateram pela independência nacional e que se encontram agora numa situação de indigência", insistiu.

A FNLA resultou da fusão da União dos Povos de Angola (UPA) com o Partido Democrático Angolano (PDA), em 28 de Março de 1962, em Leopoldville, actual Kinshasa, República Democrática do Congo.

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