No local estiveram cerca de 400 efectivos dos Bombeiros, das Tropas Especiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) e trabalhadores do Parque Nacional da Quissama, envolvidos no combate às chamas.
Até ao momento não foram registados casos de morte de animais de grande porte, mas a averiguação prossegue no local, com os técnicos do Ministério do Ambiente a fazer o levantamento dos danos causados pelo incêndio, afirmou uma fonte do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
Estão também em curso investigações para descobrir a origem do incêndio.
A ministra do Ambiente, Paula Francisco, deslocou-se ao Parque Nacional da Quissama no sábado, para constatar os prejuízos causados pelo incêndio e acompanhar os trabalhos de combate às chamas.
No local esteve ainda o governador provincial, Adriano Mendes de Carvalho, para prestar a sua solidariedade aos voluntários envolvidos no combate às chamas.
Devido à proximidade com a cidade de Luanda, este é um dos parques naturais mais visitados do país, tendo sido repovoado com diversas espécies nos últimos anos, especialmente a partir do fim da guerra, em 2002, e oriundos maioritariamente da África do Sul, tendo nos elefantes e girafas algumas das suas principais atracções.
O Parque Nacional da Quissama, situado no interior do município com o mesmo nome, foi criado em 1938 mas, devido ao conflito, esteve abandonado durante décadas