O antigo ministro do Interior levou "Man Genas" e a sua mulher à barra do tribunal pelo facto de os arguidos terem recorrido às redes sociais e a diversos sites na internet para disseminar informações que apontavam o antigo ministro e o ex-director geral adjunto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Fernando Receado, como os "barões da droga" em Angola.

Em tribunal, Eugénio César Laborinho, o queixoso, está a ser representado por uma equipa de advogados assistentes, como noticiou o Novo Jornal no dia 12 de Agosto, no arranque do julgamento.

Eugénio César Laborinho diz que "Man Genas" terá compactuado com alguns elementos dos órgãos de defesa e segurança, incluindo pessoas ligada ao MININT, para lhe manchar a reputação.

O processo, que esta quarta-feira acaba, está a ser conduzido pelo juiz Inocêncio Mwata, enquanto o Ministério Público é representado pelo procurador Tomás Chingongo.

Em carta dirigida ao tribunal, Eugénio César Laborinho diz que "Man Genas" pertence a uma rede criminosa que o caluniou e difamou.