Actualmente, a Polícia Nacional tem no seu quadro de pessoal e nas diferentes componentes policiais mais de 100 mil efectivos, um número considerado insuficiente pelo Governo.
Para o ano de 2026, a Polícia Nacional tem como principais prioridades o aumento do efectivo e a expansão e modernização das infra-estruturas, bem como a redução sustentada da criminalidade violenta e da sinistralidade rodoviária.
O Novo Jornal apurou que o comando geral da PN, projecta ainda o reforço das capacidades técnicas de investigação criminal, através do seu órgão de investigação, a DIIP, e a melhoria contínua da formação policial, alinhada à Estratégia de Desenvolvimento 2023-2027.
Manuel Homem, ministro do Interior, disse recentemente que a polícia precisa de novos efectivos, questão também realçada pelo Presidente da República, João Lourenço, do seu discurso sobre o Estado da Nação.
O PR afirmou que o País precisa de aumentar o número de agentes da Polícia Nacional para melhorar os níveis de reacção e, com isto, prevenir o crime.
"Precisamos de mais efectivos da Polícia Nacional para que possamos ter maior capacidade de prevenção e de reacção, enquanto continuamos a trabalhar para uma maior valorização dos recursos humanos nas diferentes componentes policiais e nos demais órgãos e serviços da corporação", disse o Chefe de Estado" no Parlamento.
Esta semana, apurou o Novo Jornal, em sessão do conselho superior da Polícia Nacional, presidida pelo comandante-geral Francisco Monteiro Ribas da Silva, a PN apontou como uma das principais prioridades o aumento do efectivo.
Rezam as normas policiais que a admissão do agente da PN é feita através recrutamento e selecção de militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) licenciados à disponibilidade, após a frequência do curso de polícia.
Quanto à admissão de pessoal civil na PN, faz-se mediante concurso público, nos termos da legislação aplicável ao regime geral da função pública.
Para a frequência dos cursos adequados ao ingresso na carreira policial são apenas admitidos os candidatos que reúnam os requisitos previstos por lei.
Apesar de assegurar que a PN precisa de aumentar o número de efectivo, o Ministério do Interior (MININT) nunca não tornou público o número de efectivos de que necessita.

