A alegada fraude era realizada na admissão de estudantes e no registo de pagamentos de propinas dos estudantes devedores que pretendiam regularizar a sua situação.

Gilvêncio Benza, director do gabinete jurídico e intercâmbios da URNM, em declarações à Rádio Nacional de Angola, em Malanje, disse que os funcionários eliminavam as dívidas do sistema e recebiam em mão, ou via transferência bancária, valores que não entravam para os cofres da instituição.

Segundo a Universidade Rainha Njinga, estão envolvidos 47 estudantes e sete funcionários, e estes últimos acabaram por ser expulsos.

Conforme Gilvêncio Benza, a universidade, fruto deste desfalque, tem dificuldades de honrar com os pagamentos de salários aos professores.

A universidade assegura que o caso foi já reportado ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), que prossegue com as investigações e presume haver outros funcionários envolvidos.

A universidade realça que os desfalques foram realizados nos anos de 2023 e 2024/25, prevendo que o valor do desvio poder crescer no decurso das investigações.