O chefe de Departamento de prevenção do SPCB no Bengo, Adão Cruz Agostinho, explicou "que a instituição não cobra este dinheiro quando realiza uma inspecção a um estabelecimento" e que depois deste processo emitem um certificado que comprava que realmente os inspectores legalizados passaram por lá, coisas que os acusados não faziam.

Este documento, segundo o SPCB-Bengo, custa uma taxa muito abaixo dos 100 mil kz e é efectuado de acordo com a dimensão física de cada espaço, tendo o pagamento de ser feito na repartição da Administração Geral Tributária a nível da província e não nas mãos dos inspectores.

Após a direcção do SPCB se aperceber do esquema os suspeitos colocaram-se em fuga.

E o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa da delegação do Ministério do Interior, Gaspar Luís Inácio, disse que os seus principais alvos eram as farmácias e restaurantes onde se apresentavam com uniformes e com passes da corporação.

Na província do Bengo existem apenas 12 inspectores de prevenção contra incêndios e as autoridades garantem que já está em curso uma operação no sentido de os localizar para posteriormente serem detidos por extorsão e usurpação de funções.