Os juízes querem que sejam substituídos os advogados contratados pelos arguidos no processo e que os mesmos sejam defendidos por advogados oficiosos, mas os arguidos não querem.
No dia 29 de Julho, após um mês de suspensão, o tribunal voltou a suspender a sessão por 15 dias porque aos advogados não permitiram que o julgamento fosse retomado sem antes o juiz presidente da sessão fundamentar as razões da prorrogação por mais quatro meses a prisão preventiva do major Pedro Lussaty e dos outros arguidos.
Por esta razão, os causídicos abandonaram a sala de julgamento no dia 29 do mês passado por entenderem haver já uma prévia condenação dos arguidos no processo.
No entanto, após a retirada dos advogados, o juiz presidente, Andrade da Silva, suspendeu a sessão de julgamento e remarcou para esta segunda-feira, dia 15, o seu recomeço.
Os arguidos são acusados de crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagens, participação económica em negócios e abuso de poder e também de fraude no transporte ou transferência de moeda para o exterior do País, comércio ilegal de moeda, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e uso de falsa identidade.