Os trabalhadores da TAAG - Linhas Aéreas de Angola estão há mais de um mês sem poder usufruir do seguro de saúde devido à não-renovação da apólice por parte da companhia, apurou o Novo Jornal, junto de um grupo de funcionários que acusa a empresa de "desrespeito" e "falta de consideração" por, alegadamente, não lhes ter comunicado previamente a situação.

O assunto, de resto, é do conhecimento dos órgãos decisores da TAAG, conforme se depreende de um comunicado interno, ao qual o NJ teve acesso, em que o presidente da comissão executiva apresenta aos trabalhadores "as sinceras desculpas pelos transtornos que possam advir da situação ora anunciada" e garante estar-se a "trabalhar para o restabelecimento do uso do cartão de seguro de saúde o mais urgente possível".

Na nota, datada de 22 de Julho, Rui Carreira explica que a empresa enfrenta "uma dramática redução na sua receita, que se manifesta insuficiente para manutenção dos seus custos".

Justificando-se com "o actual contexto económico causado pela Covid-19", o «número um» da companhia de bandeira admite, em comunicado, "incapacidade" de a empresa manter os custos de operação que aportava antes da pandemia.

O comunicado de Rui Carreira não «abafa», no entanto, as críticas dos trabalhadores - entre pessoal navegante e de terra -, que se queixam de terem sido apanhados de surpresa numa situação que os expôs a "incidentes ridículos".

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