De acordo com o porta-voz do SIC na Huíla, Segunda Quitumba, em declarações ao Novo Jornal, tudo aconteceu no bairro Lucrécia, quando o contabilista do gabinete provincial da saúde (GPS), depois de se ter apercebido que tinha sido feita uma transferência de 102 milhões de kwanzas para a conta bancária do GPS, para pagamento de subsídios aos técnicos e enfermeiros envolvidos na prevenção e combate à covid-19, transferiu 12 milhões de kzs para a conta bancária da sua tia, enfermeira pediátrica do Hospital Municipal do Lubango.

O porta-voz do SIC na Huíla explicou que, depois de uma investigação feita às contas bancárias dos envolvidos (tia e sobrinho), foi possível recuperar os 12 milhões de kzs e mais 5 milhões que foram retirados da conta do gabinete em ocasiões diferentes, o que contabilizou um total de 17 milhões de kwanzas.

Os implicados estão em prisão preventiva e vão responder pelos crimes de peculato, recebimento indivíduo de vantagem e de associação criminosa.