Segundo SIC, o acusado era gerente interino de uma agência do banco em Viana e subtraiu de forma fraudulenta os milhões de uma conta-empresa falsificando documentos de autorização.

Em declarações ao Novo Jornal, Nelson Rebelais, o acusado, disse que a versão passada à imprensa pelo SIC não é verdade e que por isso foi libertado horas depois pelo juiz de garantia, após ter sido ouvido e contado a sua versão.

"Venho esclarecer que fui chamado pelo SIC para prestar declarações sobre uma situação de operações indevidas num balcão na instituição financeira onde trabalho, que ocorreu em 2020. Posto lá, encontrei uma ordem de detenção", contou.

Conforme o acusado, foi notificado dias antes para comparecer ao SIC e ser ouvido. No entanto, ao chegar às instalações deste órgão de investigação foi detido e apresentado à imprensa como criminoso.

"Daí fui levado ao juiz de garantia, sem ser ouvido pelo Ministério Público, e pela explicação que dei, e por não existirem provas da acusação, fui mandado embora para casa, e no dia seguinte voltei ao trabalho normalmente", descreve ao Novo Jornal.

Segundo este, em condições normais estaria detido, até agora, caso houvesse provas ou fundamento da acusação.

Ao Novo Jornal, contou que o SIC o deteve por supostas falsas declarações de dois colegas do banco que estão agora foragidos e que nunca antes foi ouvido no processo, cujos factos ocorreram em 2020, no período da pandemia da Covid-19.

Nelson Rebelais preferiu não detalhar muito sobre o assunto alegando que, nos próximos dias, o Banco Económico fará sair uma nota de esclarecimento.

"Retomei as minhas actividades normais no trabalho, onde continuo a exercer minhas funções" contou.

O SIC apresentou no dia 11 o então gerente interino do Banco Económico, em Viana, sob suspeita de subtrair, de forma fraudulenta, 37,8 milhões de KZ de uma conta-empresa e falsificar documentos de autorização, como pode ser revisitado nesta notícia do Novo Jornal.