Os trabalhadores acusam também a empresa de "maus-tratos" e de "constantes despedimentos injustos".

"Estaremos a reivindicar por causa dos maus-tratos e dos despedimentos injustos constantes. A empresa recusa a existência de um sindicato de trabalhadores no grupo Shoprite a nível nacional", contou ao Novo Jornal Adilson José Domingos, membro da comissão instaladora do sindicato dos trabalhadores do gigante sul-africano.

Segundo este funcionário, a paralisação e consequente manifestação acontece esta quarta-feira nas instalações do supermercado Shoprite do Palanca, no município do Kilamba Kiaxi.

"Já fizemos várias reclamações à entidade patronal para a resolução dos problemas, mas sem sucesso. Não nos resta outra saída senão exercermos o direito à greve e manifestação ordeira na instituição sede da empresa, sem prejuízo de nada", contam os funcionários.

Segundo Adilson José Domingos, a paralisação dos trabalhadores do grupo Shoprite em luanda começa esta quarta-feira, 18, às 7:00, e vai até sexta-feira, dia 20.

Ao Novo Jornal, os funcionários dizem que quando reclamam pelos seus direitos na empresa são logos despedidos.

Segundo estes funcionários, só em 2022 mais de 30 trabalhadores foram despedidos injustamente do Shoprite.

Sobre este anúncio de greve, o Novo Jornal contactou a direcção do Shoprite Group Angola, que prometeu esclarecimentos no fim do dia.